Ordem dos Engenheiros – Contestação

A ordem dos Engenheiros, constestou a passagem da Associação Nacional de Engenheiros Técnicos (ANET), para Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET).

Esta passagem foi feita em pouco menos de uma semana pela Assembleia da Replública, enquanto outras petições, estão em lista de espera, à muito mais tempo.

Na minha opinião não sei qual é a melhoria que isto provoca, acho até que só vai dar mais confusão, duas ordens dos engenheiros, com nomes diferentes. Cada vez mais se vê que um Engenheiro Técnico com 3 anos de formação pode fazer muitas mais coisas, e assinar muitos mais projectos do que um Engenheiro licenciado com 5 anos, pertencente a Ordem dos Engenheiros.

Foi enviado uma carta a todos os engenheiros inscritos na Ordem, para a contestação.

Vamos esperar para vêr………..

Audição parlamentar – Ordem dos Engenheiros (9 de Março de 2011)

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About Carla Alves

Carla Alves, Licenciada em Engenharia Civil pela Universidade da Beira Interior. Engenheira Civil Efectiva da Ordem dos Engenheiros. Faço projectos de especialidade de Engenharia Civil com freelancer e estou à procura de um emprego em Engenharia Civil.

3 Responses to Ordem dos Engenheiros – Contestação

  1. Ricardo Patricio says:

    Não vai dar em nada. A maior parte dos “boys” tem licenciaturas de universidades particulares e não estão para se chatear com os requisitos de acesso à Ordem dos Engenheiros, daí que a tentam diminuir. Até vai chegar um ponto em que vão aniquilar.

  2. Carla Alves says:

    Concordo plenamente consigo, a experiência profissional é o factor mais importante e o que nos vai tornar ou não um profissional na profissão.
    Mas uma boa formação académica também é indispensável e eu não penso que um Engenheiro Técnico que tenha 3 anos de formação base, saia da Universidade com as mesmas bases que um Engenheiro que teve formação de base de 5 anos. Se assim for para quê a existência de formação para engenheiros de 3 e 5 anos, se no fim da formaçao vão desempenhar as mesmas tarefas e ter os mesmos privilégios.
    Porque não apenas uma Ordem Profissional e uma mesma formação base?

  3. A questão não é o número de anos da formação inicial na vida profissional de ninguém.
    A verdadeira questão é a aprendizagem ao longo da vida.
    De que serve um engenheiro de 5 anos se este nunca mais se formou, não me estou a referir a si em particular, já tive oportunidade de encontrar destas “aves”, não raras, no nosso burgo.

    PS – Eu pessoalmente tenho, com muito orgulho, um Bacharel, uma Licenciatura e estou a acabar um Mestrado e possivelmente vou tirar um Doutoramento e inúmeras horas de formação profissional mas nunca me irei inscrever na ordem do engenheiros pois considero esta a responsável por esta confusão.