Rede galvanizada + material de enchimento (+ material estrutural) = Muro
A rede galvanizada é escolhida de acordo com os seguintes factores:
– As exigências estruturais;
– A natureza do material de enchimento;
– O acabamento desejado.
O material de enchimento pode servir como cofragem e determina a forma e o aspecto da obra final. Este material de enchimento é seleccionado em função das características que deve apresentar o muro:
– Isolamento térmico;
– Isolamento acústico;
– Resistência ao fogo;
– Possibilidade de embebimento de condutas e circuitos;
– Acabamento final;
– Destaque na arquitectura
Os materiais de enchimento mais utilizados são:
– Poliestireno;
– Lã mineral;
– Restos de papelão;
– Cimento;
– Aglomerado;
– Cortiça.
O material estrutural
O material de enchimento cria um volume fechado, no qual se pode colocar o material estrutural, como por exemplo betão ligeiro ou pesado, mas também qualquer outro material disponível no local da obra.
O Muro
Nestas imagens, apresenta-se alguns exemplos de construção de muros com o conceito SISMO. Os materiais de enchimento são escolhidos em função das exigências impostas aos muros: sem isolamento, com isolamento simples e/ou resistente ao fogo.
Nos exemplos de muros que estão representados, foram utilizados os seguintes materais:
– Material estrutural: betão;
– Material de enchimento: papelão, aglomerado, cimento, poliestireno, lã mineral e cortiça.
Estes exemplos demonstram que a mesma espessura de enchimento ofereçe numerosas alternativas, e isto em função das exigências no material de estabilidade, isolamento e resistência ao fogo.
O material de enchimento, deve ser escolhido em função da secção de betão desejada, com ou sem isolamento e com rede de ancoragem. Através do quadro seguinte pode-se calcular para outras configurações.
Neste quadro foi utilizado como material de enchiemnto o poliestireno (ou outro tipo de isolante equivalente) e placas com espessura de 3,2 mm.
Para escolher o material de enchimento adequado, é necessário ter em conta vários factores. Para o conceito, a produção e a execução em obra o poliestireno ofereçe multiplas vantagens como material para enchimento interior e exterior, tais como:
– Utiliza-se como cofragem, o poliestireno isola todas as pontes térmicas;
– Máxima flexibilidade na compisição das formas;
– Elementos muito leves e de fácil manobra em obra;
– Rápido embebimento colocação de condutas e circuitos técnicas.
NORMAS TÉCNICAS
Os elementos SISMO, foram submetidos a provas técnicas de acordo com Belgas em matéria de resistência à flexão e ao fogo, e da capacidade isolante, acústica e térmica.
Resistência ao fogo
S20-10 cm de betão + 2×4 cm poliestireno: >70′
S25-15 cm de betão + 2×4 cm poliestireno: >140′
S20 – lajes nervuradas; altura dos nervos de 20 cm: >89′
Isolamento Térmico
S10 com 8 cm de poliestireno + gesso de 2×2 cm: K=0,400 W/m2K
S20 com 10 cm de betão + 2×4 cm de poliestireno + gesso de 2×2 cm: K=0,391 W/m2K
S30 com 20 cm de betão + 2×4 cm de poliestireno + gesso de 2×2 cm: K=0,382 W/m2K
S25 com 10 cm de betão + 1×8 cm de poliestireno + 1×4 cm de poliestireno + gesso de 2×2 cm: K=0,272 W/m2K
S30 com 10 cm de betão + 1×12 cm de poliestireno + 1×4 cm de poliestireno + gesso 2×2 cm: K=0,207 W/m2K
Isolamento acústico
A rede SISMo pode contruir-se de maneira a responder a todas as exigências acústicas.
Resistência à flexão
As provas realizadas demonstraram que as capacidades estruturais do betão combinam muito bem como o sistema SISMO.